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quinta-feira, 3 de outubro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Eu sou som, sou sons (Nilto Maciel)
Narrou-me
Cleto Milani, por telefone, uma historinha nada linear. Contém alguns flashbacks. (Pelo visto, o homem deseja
me imitar ou substituir). Anunciou ter conhecido “garota inteligente”, a
passear (vagar) pelas ruas da Internet. De início, desconfiou de brincadeira de
homem. Isto é, a pessoa com quem conversava não seria Cecília Sousa e, sim, algum
membro da sociedade secreta dos cultores de letras. Pensou em alguns nomes:
Carlos, Dimas, Felipe, Pedro, Raymundo. Terminou em Nilto. Sim, a “moça” das mensagens
bem redigidas seria eu, a inquiri-lo. Se compreendia mesmo literatura, se
“sabia das coisas”, se lia e escrevia, se isso, se aquilo. Cogitou ser
grosseiro e “me” mandar p’ra baixa da égua. Antes de cometer semelhante
loucura, jogou-se à cama e, enquanto dormia, ouviu sussurros vindos do nada:
“eu sou som, sou sons, sou sa se si so su, sousa, sesi, só sua”. No dia
seguinte, se deparou com isto, na tela: “Sonhei com o senhor. Nunca participei
de oficina literária. Se não custa nada – como pude ler – quero ser sua aluna.
Beijos. Ceci”.
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