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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O homem desoriental – XII (Mariel Reis)











Para consorte o bom amante
Deve seguir duas regras:
Tornar o amor sempre presente
E rodar por toda a terra
Murmurando apenas o nome
Que é a chave de sua alma...
Para quando a morte o chame
Mostrar que é um caminho sem volta
O coração do amante.
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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sobre uma pequena aula de música (Nilto Maciel)





Fomos José Mapurunga, Pedro Salgueiro e eu a um valhacouto do profeta Soares Feitosa. Era sábado, pertinho do meio-dia. Recebidos pelo portão fechado, batemos palmas, apertamos teclas na parede, procuramos pelo porteiro, corremos aos vizinhos. Ninguém dava notícia dele. Íamos já na direção do bar mais próximo (“vamos tomar umas cervejas” – propusera Pedro), quando a voz do anfitrião nos alertou, do outro lado da grade (lembrava cadeia).