(Quadro de Badida Campos)
Para
Ítalo Gurgel
Sou
uma caixa de paradoxos. Ao tempo em que o sangue quente, sempre e muito, se me
avoluma na garganta e no peito, adoro ouvir o canoro assobio do silêncio. Bem
como, em quase estado de êxtase, me deparar com um daqueles sujeitos que
mastiga a paz com a doce inocência de uma criança a mascar chicletes.