Comecei a ler aos quatro, cinco
anos. Aos sete, aprendi a voar. O primeiro voo, nas asas de um condor,
desvendou as alturas da Cordilheira dos Andes, mais detidamente o chão do Chile
de Gabriela Mistral, de Pablo Neruda. (Meu pai, com sua pequena biblioteca
hispano-americana, possibilitou esse e outros voos.) Depois, naturalmente,
planei em céu nativo: Castro Alves, Cecília Meireles, Vinicius de Moraes, José
Lins do Rego, José Mauro de Vasconcelos. Ainda bem que a escola ensinava planos
de voo, e outras línguas. Machado, Drummond, Bandeira e alguns outros, só aos
treze, quatorze anos. O destino ainda era incerto. Mas já estava traçado o
caminho do vento.
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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
domingo, 19 de janeiro de 2014
Amor, sempre amor (Francisco Miguel de Moura)
(Quadro de Badida Campos)
Eras tu a mais
linda da cidade.
E eu cheguei, um matuto
impertinente,
apelidado até de
inteligente
por colegas, amigos na
verdade.
Teus sorrisos me enchiam
de vaidade
e àqueles que te tinham
de inocente,
e a mim me enfeitiçaram
de repente,
como ninguém calcula.
Ninguém há de
saber o que lutei para
ganhar-te,
para querer-me ali, e em
qualquer parte,
e, enfim, nos enlaçarmos
com ardor.
Fogo em que conservamos,
te asseguro,
a minha felicidade e o
teu futuro
para viver tão puro e
santo amor.
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