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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A propósito de uma crônica (João Carlos Taveira)


(Couverture du programme pour la première de « L'Après-midi d'un faune » des Ballets Russes (chorégraphie de Nijinski) au théâtre du Châtelet à Paris, le 29 mai 1912. Dessin de Léon Bakst. © AKG-images)

 
Dileto amigo Nilto Maciel,

L'après-midi d'un faune (A tarde de um fauno) é um dos poemas mais famosos de Stéphane Mallarmé, escrito em 1865 e publicado onze anos depois, com ilustrações do pintor impressionista Edouard Manet (muito apreciado pelo saudoso José Hélder de Souza). O poema conta a história, em clima sensual, de um fauno que toca sua flauta nos bosques e fica excitado com a passagem de ninfas e náiades, mas tenta alcançá-las em vão. Então, cansado e triste, cai em um sono profundo e passa a sonhar com visões que o levam, afinal, a atingir os objetivos que não tinha alcançado dentro da realidade.

Amante nas entrelinhas (Tânia Du Bois)


Entrelinhas: a porta por onde o vento passa.
Quando olho para um livro sinto que ele também está me olhando. Passo a mão carinhosamente na capa e, ao abri-lo, leio o significado que o autor deu às palavras. Vejo cada cena desenhada com os movimentos das palavras.