(A cama, Toulouse Lautrec)
O homem que matou o diabo
dorme comigo como toda noite
pela manhã acordo de lado
lado esquerdo da cama me chama
antes e depois de mim amado
pelada a pele podas açoites
sem chifre e garfos fita me frita
falo direito beijo abandonado
carmim espelha por todo lado
menarca espalha sobras nas frontes
sem lucifer é o que mais grita
calo e bico bicos da mama
depois dois por fim ato macabro
ménage lobas rinocerontes
sem calda e caldo vindo me agita
falo caido sua dor derrama
se daimônia tem lugar na mesa
sobem comigo toda manhã
homenagem é ménage à trois
lado direito da cama me aninha
diatribe que o homem matou
dorme comigo como todo dia
hominida salva a inocência
lado torto que o lençol alinha
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