(Impressões de viagem - julho de 2007)
Depois de conhecer-te, o olhar mais nada
encontra como outrora: a claridade
que emanas cada coisa renovada
já torna – soberana és, em verdade,
cidade-luz, serena e ensolarada.
Teu céu esplende em límpida beleza:
louvando-te ofereço esta balada –
cidade iluminada: Fortaleza!
Do Pajeú nasceste, assinalada
em teu seio a luzente majestade;
mesmo se és porventura maltratada
por maus senhores, vibra esta vontade
mais forte em ti, brava mulher dourada.
Teu mar esplende em límpida beleza,
à luz da lua, na alta madrugada –
cidade iluminada: Fortaleza!
Por que deuses assim foste forjada
com tal cuidado, formosa cidade
do Mucuripe, da Caranquejada,
de que te orgulhas, rútila em vaidade?
Por séculos serás ainda louvada:
teu sol esplende em límpida beleza,
o sol que nos teus braços fez morada –
cidade iluminada: Fortaleza!
/////
Depois de conhecer-te, o olhar mais nada
encontra como outrora: a claridade
que emanas cada coisa renovada
já torna – soberana és, em verdade,
cidade-luz, serena e ensolarada.
Teu céu esplende em límpida beleza:
louvando-te ofereço esta balada –
cidade iluminada: Fortaleza!
Do Pajeú nasceste, assinalada
em teu seio a luzente majestade;
mesmo se és porventura maltratada
por maus senhores, vibra esta vontade
mais forte em ti, brava mulher dourada.
Teu mar esplende em límpida beleza,
à luz da lua, na alta madrugada –
cidade iluminada: Fortaleza!
Por que deuses assim foste forjada
com tal cuidado, formosa cidade
do Mucuripe, da Caranquejada,
de que te orgulhas, rútila em vaidade?
Por séculos serás ainda louvada:
teu sol esplende em límpida beleza,
o sol que nos teus braços fez morada –
cidade iluminada: Fortaleza!
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