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(A morte de Sardanapalus, de Eugéne Delacroix)
Pois que o vinho seja amargo
E as ilusões, doces como o fel
Que me cai do teu vasto céu
Vindo de si o etéreo pecado;
Não mais! - deixa-me, fardo
Que me veio como doce mel
Do fundo e escuro olhar teu
Que tinha por mim, amado;
E guardo o sono derradeiro
Caído pelas vielas vis e nuas
Onde desgraço-me inteiro;
Pois que percam-me as ruas,
Lá, minh'alma clama ceifeiro
Por entre lembranças tuas.
Valdemar Neto Terceiro
Ipu, 15 de novembro de 2 mil e 10
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Pois que o vinho seja amargo
E as ilusões, doces como o fel
Que me cai do teu vasto céu
Vindo de si o etéreo pecado;
Não mais! - deixa-me, fardo
Que me veio como doce mel
Do fundo e escuro olhar teu
Que tinha por mim, amado;
E guardo o sono derradeiro
Caído pelas vielas vis e nuas
Onde desgraço-me inteiro;
Pois que percam-me as ruas,
Lá, minh'alma clama ceifeiro
Por entre lembranças tuas.
Valdemar Neto Terceiro
Ipu, 15 de novembro de 2 mil e 10
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