Entra...
tua sombra me tecerá ao natural.
Entra lua...
me dilui tua brocada teia.
Vem...
Lua Poesia
balsâmicas mãos ao meu baú de ossos.
Vem...
sorve meu sangue
e com tua carne,
sejamos disfarces entre mil leituras.
Lua Poesia
sou música
sou anjo
ou Quixote
Teu ser me venta
nuvem
e desintegro em luz
Lua Poesia
da Morte, sou tuas asas...
dos dias,
entre moinhos e penas,
contorno
e sombras,
jogos de sempre...
No Sena
e rios do amanhã
resenha entre mãos
bailaremos
a um Cer(a) vante.
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