Eu me divirto com o verso,
no verbo me realizo,
verso e verbo – guizo e guizo
do meu canto no universo.
os
ventinhos verdadeiros,
vão
ventilando vozeiros
vívidas, vibrantes vozes.
Enquanto
o tempo avança
eu uso a melhor medida,
soltando os dias em bonança
no conta gotas da vida.
O mundo precisa de filosofia
é uma verdade angular,
como então eu viveria
se
não pudesse pensar ?
Fatos
recentes preocuparam
neste mundo de agitos,
nem os dinossauros escaparam
da queda de meteoritos.
Mádidas
manhãs janeiras,
seus ventares e seus sois,
eu cantando a uma só voz
essas vivências fagueiras.
tenho sido indagador,
tanto pobre sofredor,
tanto
rico moribundo.
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