Não, não, poder
desenvolver
Um cemitério ou “vida
muda”.
Sem compreender o que
matuta,
É tão bonito tudo
ver.
Mesmo sem ver. O que
inexiste?
Ah, tudo existe...
Errado tudo o que foi
vivo,
Manto cobrindo meu
bailar,
Agora fica nisso que
há.
O mundo fecha em meu
umbigo.
O calor fere a triste
Lua.
E foi na rua?
Pobre matéria que não
nego,
Não se consuma assim
exangue.
A construção se
desconstrói
Na compulsiva mão do
medo.
A concordância, cada
parte,
Vira fumaça no que
dói.
Assim se faz o que se
fala
No que se cala?
Vamos partir para um
convênio:
Beleza, saúde, fé,
pedidos.
Ah, tudo morre numa
lenda,
No que se narra do
“perdido”.
Tanto barulho há na
balada
Mesmo calada?
/////