A casa do poeta tem
por via
a fala dos irmãos com
outro irmão;
de uma vida coberta
de paixão,
as confissões: tristeza
ou alegria.
É um menino pequeno (como
não?)
no que quis e jamais pôde
alcançar,
que sofre
tantas vezes por amar,
quantas vezes num choro
sem razão.
De medo, treme à vista do
vizinho,
pois no quintal dos
fundos grita e freme
um diabo nu, barrando o
seu caminho.
Diante de Deus e de Nossa
Senhora,
pede conformação para
quem geme...
E não terá sua casa onde
não mora.
/////