“A prosperidade, assim como a depressão, também
cria as suas filas de pão.”
(E. B.
White, em Aqui está Nova York)
Migrara
para a grande cidade em busca da riqueza. Mas, veio a depressão, e tudo —
sonhos, esperança e vagas — foi para o ralo, na correnteza da crise.
Hoje,
a metrópole, feericamente iluminada, palpita. As manchetes dos jornais, em
letras graúdas e escuras, anunciam o boom
do crescimento — sonhos, esperança e vagas a desfilarem pelas ruas e avenidas.
No caso de Silveirinha, na longa fila do pão, restou-lhe tão somente a crise,
renhida crise, da prosperidade.
/////