Seguramente em erro o mau Destino
Equivocadamente concedeu
A existência – enorme desatino!
À abjeta criatura que sou eu.
Incapaz de operar boas ações,
Falso, infido, tratante e imoral,
Nas mais diferentes situações,
Tudo o que fiz foi para o bem do mal!
Nem de morrer, sequer, tenho coragem
E até a morte foge à minha imagem,
Porque não faço jus ao lume eterno.
Decerto Satanás negue o decesso,
Pois se à Geena eu tivesse acesso,
Congelaria o fogo do inferno.
(...)