A verdade poderá adoecer, porém nunca perecerá de vez
(Miguel de
Cervantes Saavedra – Alcalá de Henares, 1547-1616).
Fortaleza,
19 de março de 2014
Prezadíssimo
Doutor Chico.
Há algum
tempo sem experimentar a satisfação de abordá-lo, o faço agora com vistas a
cumprimentar e abraçar virtualmente o amigo e, na sequência, proceder a
comentários – de leigo, evidentemente – a respeito da tese de doutoramento
sustentada por um orientando seu, a mim submetida a uma revista técnica, sob o
prisma da língua e do estilo.
Reporto-me ao Prof. Dr. Marcus Vinícius de Oliveira Brasil, docente da novel Universidade Federal do Cariri – UFCA, defensor do texto Empreendedorismo Sustentável em Projetos Sociais de uma Fundação Educacional, em sessão recente, perante douta e seriíssima Banca, dirigida pelo destinatário, na Universidade de Fortaleza – UNIFOR, de onde o postulante e vencedor do título saiu com o dignificante conceito nove e meio.
Reporto-me ao Prof. Dr. Marcus Vinícius de Oliveira Brasil, docente da novel Universidade Federal do Cariri – UFCA, defensor do texto Empreendedorismo Sustentável em Projetos Sociais de uma Fundação Educacional, em sessão recente, perante douta e seriíssima Banca, dirigida pelo destinatário, na Universidade de Fortaleza – UNIFOR, de onde o postulante e vencedor do título saiu com o dignificante conceito nove e meio.
Por que me
falece maior aptidão para descender a opiniões com fulcro nas Ciências Aziendais, como Economia e Administração, e.g., limito-me ao procedimento de comentar
aspectos mais ligados à comunicação literária do autor, bem assim aos
expedientes metodológicos empregados, com os inteligentes e bem aparelhados
recursos dos quais se utilizou no contexto da técnica qualitativa de
investigar.
Ao
observador mais atilado, conforma-se cristalino o entendimento acerca do
incontroverso concurso do orientador – Prof. Dr. Chico Oliveira – no êxito do
empreendimento, ao indicar, com esteio na sua larguíssima habilidade de
produtor de escritos científicos e mentor principal em tarefas acadêmicas de
tal gênero, as consentâneas maneiras de o neodoutor exibir para a comunidade
científica o saber novo produzido na contextura da sociedade universitária, de
modo que foram as ideias aportadas na forma apurada, decerto, em continente e
conteúdo.
Límpida para
mim, a igual do ocorrente em lanços semelhantes, restou a ideia de que o Prof.
Dr. Chico Oliveira teve dedo de relevância (este o ofício do orientador
responsável e comprometido com a causa do alto conhecimento) no êxito absoluto
do ensaio, denso, penetrante, claro e, certamente, correto – senão assim não
haveria obtido sucesso – de lavra do preparadíssimo Prof. Dr. Marcus Brasil, o
qual se demonstrou, no escrito de que cuido, conhecedor profundo da literatura
pertinente, tanto no âmbito do Brasil como no concerto internacional.
Poderá vir
alguém a objetar – se já não o fizeram, mas respeito opiniões – o fato de ele
haver invitado autores de fora do País – economistas, cientistas do Marketing, administradores –
para assentar e fazer afluir a propriedade de suas reflexões.
Parece
notório, entretanto, salvo juízo mais acurado, no concernente às manifestações
científicas protetoras do assunto em pauta, que ele não poderia ter deixado de
recorrer aos clássicos da Economia e da Administração, ao indiano Amartya Sen,
ao bengali Muhammad Yunus e ao ianque Paul Samuelson, por exemplo, até pelo
fato de haver também privilegiado estudiosos patrícios e coestaduanos de peso,
como você, Prof. Dr. Chico Oliveira, e a preclara e competentíssima Professora
Doutora Suely Salgueiro Chacon (magnífica reitora da Universidade Federal do
Cariri, cujos textos acompanho como revisor desde a graduação) entre outros,
pois referências imprescindíveis ao debate temático procedido.
Compreendo,
até, que teria restado defeituoso o ensaio, do ponto de vista de fontes
reflexivas particulares ao disciplinamento científico econômico e
administrativo, se não houvesse o Prof. Dr. Marcus Vinicius Brasil feito alusão
aos pensadores primários, clássicos, escritores Prêmio Nobel, proveniência de
todos os sistemas inaugurais dessa ramosa vertente do saber.
Impõe-se
ressaltar, de passagem, o que compreendi como pertinente ao extremo – a ideia
de ele haver cotejado as respostas dos seus sujeitos com as ideações da
literatura – porquanto, a cada manifestação dos numerosos partícipes do
experimento, ele trazia compreensões dos autores, harmonizadas aos conceitos
expendidos pelos escritores estudados, quase como se os respondentes delas
tivessem prévio conhecimento, evento que a mim se afigurou bastante industrioso
e magnificamente original; pelo
menos, é a prima vez que divisei este expediente com tanta recorrência,
exatamente na melhor tese revista por mim no âmbito da Universidade de
Fortaleza.
Quase à
evidência, o evento a seguir, decerto, tenha sido objeto também da sua
interveniência, Professor Chico. Faço
remissão à ocorrência de o Prof. Brasil não se haver exposto em demasia em
relação às suas reflexões, preferindo apoiar-se nos sistemas concertados por
especialistas, malgrado haver aportado saber novo, inédito, não sabido, em
relação aos achados acerca dos empreendimentos de teor sustentável dos projetos
da organização examinada.
Na minha
óptica, essa atitude é acertada, porquanto não haveria ele de, em um concurso
sério, científico, em que a exatidão é a “moeda corrente”, se jogar, de moto próprio, ao risco
de se haver em choques de entendimento com a Banca, fazendo periclitar seu
título ou, até mesmo, ser surpreendido com a nota mínima, fato que seria
deveras constrangedor no atual estádio em que se encontra na qualidade de
docente e pesquisador da melhor estirpe.
Noutra ocasião,
em oportunidade que se asar e não representar concurso ou disputa, ou até mesmo
quando ele já não for tão jovem como hoje, com a mais alargada certeza, não
vacilará na emissão de juízos absolutamente pessoais, sem se importar com
opiniões alheias aversas aos seus entendimentos, uma vez que se vai exibir
pronto para tréplicas vencedoras.
Cumprimento-o,
então, bem como ao Prof. Dr. Marcus Vinicius, pelo êxito obtido com esta tese,
peça representativa de orgulho e honra para a inteligência brasileira, também,
ditosamente, radicada em profundo na Terra Cearense e da qual vocês constituem
digníssimos delegados científicos.
Um grande
amplexo do
Vianney
Mesquita
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