Quando os
deuses choram
Não é que
sejam rudes,
São
somente luscos
De rios e
chuviscos.
Deuses mal
contêm
As suas
poluções,
São
resinas sagradas
De seivas
cósmicas.
Quando os
deuses riem,
São
lágrimas indianas,
Ancestrais
estamparias
De padrões
fractais.
Ah! Os
deuses nos invejam
Nas nossas
conjunções,
Eles não
são navios
Fundeando
em portos.
Deuses não
devem gulas,
Pois, são
de perpétuo êxtase,
São de
gozosos mistérios,
Comuns a
nos soçobrar.