A Secretaria de Cultura e Desportos entregou ao público no fim de 81 o livro de contos de Nilto Maciel — Tempos de Mula Preta. É este o primeiro livro do autor, embora seja Nilto Maciel um veterano nas letras, com alguns trabalhos publicados em revistas e jornais, outros incluídos em volume, como em Queda de Braço, uma antologia do conto novo, que ele mesmo organizou e onde se salvam pouquíssimos nomes. Mas ele é apenas responsável pela parte que lhe toca. O resto que se dane. Mas há, sem dúvida, figuras de nível literário entre essa coorte heterogênea e desordenada, como Airton Monte, Carlos Emílio Corrêa Lima, Francisco Sobreira e poucos outros. Mas é do seu Tempos de Mula Preta que queremos falar agora.
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sexta-feira, 28 de julho de 2006
domingo, 23 de julho de 2006
Ilusões de gato e rato (Nilto Maciel)
No meio da tarde, um gato deu por concluído o banho e a espulgação. Julgava-se limpo e livre de pulgas. E se pôs a espreguiçar, abrir a boca e fechar os olhinhos verdes. Sentia muito sono.
Estirou-se debaixo de uma cadeira e se entregou à leveza do nada. Havia bebido leite, água? Que iguaria almoçara? A gata vizinha gostava de amar no telhado ou no quintal? E os ratos, aqueles larápios noturnos?
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