De longe se avistava a casinha em cima do morro. Suas formas evanescentes se desenhavam entre as nuvens e, em dias enevoados, parecia suspensa no ar, bem perto do céu. Se o tempo fechava, desaparecia do horizonte, como por encanto. No inverno, o morro ficava verdinho, realçando o contorno das paredes. Dava para pensar que era baixinha e pequena, mas eu não discernia exatamente o seu tamanho porque entendia que na distância tudo ficava menor.
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sábado, 7 de abril de 2007
quinta-feira, 5 de abril de 2007
Nilto Maciel “Na ave da dor” (Paulo Nunes Batista)
Nilto Maciel é poeta. Poeta contista/romancista poeta. NAVEGADOR da nave e da ave (ave! eva!) da dor de ser poeta. Pastor ‘e’a’ dor do Sonho, nauta do Aflito, Sonha’dor da vida, cirandador da rodamarga do mundo... Poeta.
E escreve fácil e danado como que(m) ch’ora. Não cria nem recria palavras: elas são suas, criadas, e o servem como (ele) as quer. Bom piloto do mar da língua, navega seguro e forme, sem temer abrolhos. De suas plagas baturitezanas e seus cearás sertâneos trouxe o gosto da terra, o canto dos galos e a insofridez dos bodes. Nesse seu novo livro – Navegador – à Dor navega, funda e fundo. Talvez mais a que inventa do que a que sofre. E não é sempre assim, com a Pessoa do verdadeiro poeta?
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