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domingo, 22 de julho de 2007

What a wonderful world (Belvedere Bruno)


Houve um tempo em que não precisávamos de muitas palavras para viver em sintonia. A vida fluía de forma simples, mas nem por isso com menos emoção. Houve um tempo que sequer percebíamos a escassez das coisas. Tudo parecia perfeito, em plenitude. Recostada a um sofá estilo art-déco, ouço Louis Armstrong – What a wonderful world... Sua voz eriça meus pêlos e, como uma gata, me enrosco, revendo mentalmente cenas de um passado longínquo e ingênuo, quando simples trocas de olhares eram celebradas com tons que só almas puras possuem.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

A leste da morte (Nilto Maciel)



















Personagem menor de novelinha de costumes, nesta crônica quero me engrandecer. Talvez me redimir. Sou Tomé, jornalista, professor, filósofo, para alguns. Não, nada disso significa para muitos ou quase todos. Afinal, não é a mim que vou narrar. É novamente outro o herói. Este, porém, não vou expor à sanha da palavra, nem à dos vilões, nem à dos leitores. Antes, quero também redimi-lo.