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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Estado Novo no Brasil e em Portugal (Adelto Gonçalves*)

I

Tanto no Brasil como em Portugal a República reinstalou a instabilidade política, depois de uma fase sem golpes, quarteladas e outras formas de manifestação política fora dos meios institucionais. Nos dois lados do Atlântico, caminhou-se em direção a sistemas ditatoriais, ambos denominados da mesma forma: Estado Novo. As semelhanças, porém, param por aí, como mostra o professor Leonardo Prota, doutor em Filosofia pela Universidade Gama Filho (UGF), do Rio de Janeiro, e diretor-executivo do Instituto de Humanidades, de Londrina-PR, em seu ensaio “Estado Novo no Brasil e em Portugal – características distintivas no processo de constituição”, apresentado durante o VIII Colóquio Antero de Quental, cujas atas foram reunidas na revista Estudos Filosóficos, do Departamento das Filosofias e Métodos da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ)-MG, nº 3, julho/dezembro 2009.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sim, é o céu, Joyce (Nilto Maciel)

(The Garden of Eden (1828), de Thomas Cole)



Achava-me a ler uma crônica de Francisco Miguel de Moura, para minha pupila Violeta Feitosa, que me visita uma vez por semana, pelo menos, quando me chamaram ao portão de casa. Ninguém grita meu nome no meio da rua, a não ser o carteiro Evaristo. Pedi licença à estudante e corri, aos tropeços – que ando a cambalear, sobretudo quando imerso na beleza –, para atender o chamado do condutor de malas postais.