(Bar do Gomes, J. Victtor)
Em uma roda de barzinho, dificilmente se encontra um homem sóbrio ou uma mulher que não se faça de bêbada.
Engolidos por tanto barulho e premidos por mesinhas em calçadas estreitas, amigas e amigos bebiam sem pressa a vaguear em temas diversos. Os homens, todos escritores, se não em futebóis, traziam a literatura, permitidas as digressões sobre a vida alheia. As mulheres, nenhuma escritora, quando não puxavam por sapatos, acessórios ou o filme do momento, enveredavam serenas pela seara, acreditem, do sexo.

