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quarta-feira, 15 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Da leitura de Aíla, Chico e Jair (Nilto Maciel)
Hoje, dia dos pais (sou quatro vezes pai e, mais seria, não fossem as mulheres tão alheias ao meu amor à humanidade), acordei com vontade de ser pai de novo. Telefonei para sete amigas e nenhuma me deu ouvidos. Chateado, errei pela casa, chutei uma bola imaginária (que poderia significar o mundo, a Terra, o globo terrestre) e agarrei, com unhas e dentes, três compêndios que me espiavam com cara de sedução. Pu-los sobre a mesa e os mirei. Sim, eu os li recentemente. Um é da amiga e conterrânea Aíla Sampaio, outro do mineiro-paulista Chico Lopes e o terceiro do velho (acho que nos conhecemos desde 1980) Jair Humberto Rosa. Três obras literárias que me deram muito prazer no finalzinho de julho e neste começo de agosto. E me fizeram pensar na paternidade, na maternidade, no Universo em expansão, na harmonia dos astros e na solidão dos poetas.
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