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terça-feira, 23 de outubro de 2012

A Hora Certa (há a hora certa?) (Tânia Du Bois)




“... são os sonhos que garantem a paciência suficiente para aguardarmos a próxima hora...” (Lígia A. Leivas)
            O relógio marca a hora certa. Norteia o tempo. Tempo de quem? Há a hora certa? Jorge Tufic reflete que “A hora. Quem / sabe da hora que / os relógios / deixam de ver?...” Hora certa, para quê, se o tempo exclui o relógio. O mais interessante é tratar do tempo como questão singular: sistemas de valores e modo de vida. Como diz Manoel de Barros, “Não atinei até agora porque é preciso andar tão depressa. / Até há quem tenha cisma com a lesma porque ela anda muito depressa. / Eu tenho. / A gente só chega ao fim quando o fim chega! / Então prá que atropelar?”
           

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Uma leitura poética da natureza (João Carlos Taveira)




            Lançado recentemente em Brasília, o livro As Árvores Falam (Ed. Movimento, 2012), de Eugênio Giovenardi, vem comprovar a vocação inequívoca de seu autor para os assuntos relacionados com a Natureza, o meio ambiente e, enfim, a vida no planeta Terra. Ambientalista e estudioso do cerrado há quase quarenta anos, Giovenardi não descuida não só do presente (tão ignorado) como também — e principalmente — do futuro de nossos descendentes (tão comprometido e incerto).