O
Homem que Calculava (de Malba Tahan) e Mênon (de Platão) são livros que
consagram raciocínios absurdos de resultados aparentemente corretos. A
diferença é que a engenhosa brincadeira do primeiro, é engenhoso engodo pra nos
convencer da imortalidade da alma, do segundo. Malba conta que seu protagonista
viajava na garupa do camelo de um amigo, quando se interessou pela discussão de
três irmãos sobre como dividir os trinta e cinco camelos herdados do pai, de
modo que (conforme o testamento) o mais velho ficasse com metade do lote, o do meio com um terço e o
caçula com um nono, o que seria impossível sem que alguns animais fossem
retalhados, pois os números obtidos não eram
inteiros. Esperto, nosso herói ofereceu a montaria que não era sua pra
arredondar as contas e imediatamente refez a partilha, agora com mágica
vantagem para todos, pois o primeiro, em lugar dos 17 e meio camelos ficou com
18;o segundo, que teria direito a 11 e um quebrado, ficou com 12; o terceiro,
que ficaria com 3 camelos e pouco, ficou com 4 e, como a soma 18 + 12 + 4 dá
34, sobraram dois animais, um dos quais voltou ao amigo que dera a carona, o
outro ficou pra ele. O segredo está no fato de que a soma de um meio, mais um
terço, mais um nono não dá um inteiro.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
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