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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Mishima e eu (Franklin Jorge)




Descobri Yukio Mishima (1925-1970) num volume bastante manuseado, pertencente ao ator e diretor teatral Jesiel Figueiredo, ao tempo em que ele morava numa garagem nos fundos da casa de seus pais à Avenida Princesa Isabel com a rua Prof. Zuza, em Natal.

O livro era “Confissões de Uma Máscara“, considerado então uma obra de referência para homossexuais do mundo inteiro. Foi em 1968 ou 69, não lembro ao certo, pois em matéria de datas sou tal qual o presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores em matéria de ética: ignoro ou não sei…

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Machado de Assis por Eduardo Luz (Nilto Maciel)





É Machado de Assis, há algum tempo, o nome mais estudado (deve ser também o mais lido) da literatura brasileira. E deverá carregar este epíteto por muitas décadas ainda. Poderá até ser ultrapassado por Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Jorge Amado, Graciliano Ramos e outros mais antigos ou mais novos, que isto é de difícil entendimento. E, para dar mais robustez ao instituto dos estudiosos da joalheria machadiana, chega às livrarias (ou às bibliotecas públicas e privadas) O Quebra-Nozes de Machado de Assis: Crítica e Nacionalismo (Fortaleza: Edições UFC, 2012), de Eduardo Luz. O volume traz palavras de apresentação de Alfredo Bosi (vejam quanto prestígio o do jovem professor e escritor carioca radicado no Ceará): “impressionou-me a qualidade da sua escrita, sempre límpida, enxuta e bem articulada. Além do mérito da correção e propriedade da linguagem, o que salta à vista é o desafio inerente ao seu projeto intelectual: enfrentar o tema do nacionalismo mais uma vez explorado pela crítica machadiana”.