Escrever é ficar nu. É
mostrar-se todo aos outros. É deixar que façam sobre você todo tipo de leitura,
a partir dos valores de quem lê, história de vida, crenças, fantasias e
projeções. Escrever é atirar em alvo desconhecido. A flecha toca o alvo que o
leitor conduz no seu real, imaginário ou no terra-a-terra da sua ótica. Quando
criticamos, elogiamos, brincamos, elucidamos, emitimos opinião sobre pessoa,
coisa ou lugar, é claro que nos expomos. O ato de escrever é uma eterna
exposição, se é julgado sem direito à defesa, criticado até sem dó ou piedade,
pois o leitor é um desconhecido. Dizem que escrever é um ato de coragem.
Prefiro dizer que é medo. Medo de silenciar quanto a fatos, pessoas e atos. É
medo de ser cúmplice do silêncio, indiferença, calúnia, violência, enganadores,
líderes de araque e do descalabro.
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sexta-feira, 26 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
O jornalista Mário Vargas Llosa (Franklin Jorge)
Acabo de reler A Linguagem da Paixão (Arx,
2007), reunião de artigos e ensaios jornalísticos publicados por Mário Vargas
Llosa em “El País”, Espanha, e noutros veículos afiliados.
Reafirma-se aqui a sua reconhecida e
aclamada vocação beligerante e apaixonada uma comunicação instantânea com o
leitor, através do magistério mais amplo do jornalismo que é sem dúvida uma das
facetas do seu talento infenso à frivolidade e ao superficialismo.
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