Apesar
de estar preocupado com o dia seguinte, consegui dormir como uma pedra. Fui
despertado por uma convocação enérgica de minha mãe. “Acorda, doutor”. Afobado,
pulei da cama, passei as mãos no cabelo, olhei o relógio: 4 da manhã. Corri pro
banheiro. Meu irmão, que dormia no quarto ao lado, também recebeu a mesma
ordem. “Acorda, engenheiro”. Ela mal podia esconder o orgulho de ver seus dois
filhos prontos para prestar o vestibular. Meu pai já estava na garagem checando
os últimos detalhes do carro. Eu precisava avisar as meninas que a gente já
estava de saída. Liguei pra Raquel e em seguida pra Daniele.
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domingo, 19 de maio de 2013
sábado, 18 de maio de 2013
O menino e a prostituta (Valdivino Braz)
(Conto de um tempo antigo)
— Menino!
— Senhor?
— Sabe onde fica o mulherio por aqui?
— Mu...o quê?
— Mulherio. Casa de mulheres.
— Ah, o senhor quer dizer a zona, não é?
— Isso mesmo. Pra que lado fica?
— O senhor está fora de rumo. A rua das mulheres fica praquela banda —
apontou com o dedo —, lá longe. Mas eu sei onde tem mulher aqui perto. Se
quiser, levo o senhor até lá.
— Onde é?
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