Vasculhava, apático, Do Mar ao Rio, com sonetos de Luciano Maia,
quando encalhei num deles em castelhano – Cuerpo de Mujer, Blancas
Colinas.... Suspeitei que sua beleza se devesse ao idioma – “una luz conmovida”, “la luna se apresó como una esclava” – mas vi,
duas páginas antes, os mesmos versos em português, e eles me confirmaram estar
diante de um poeta. O interesse cresceu. Maia começa o excelente O Grito, de
Edvard Munch dizendo “A ponte aponta um céu doente” – e isso me remeteu
diretamente ao célebre quadro maior da angústia –, e ele encerra Fatvm, dedicado a Antonio Girão Barroso,
lembrando que “tua mágica escritura (...) perdura / nestes versos, dos teus
dessemelhantes / mas irmanados numa Dor Futura”. Isso – digo também rimando – parece-me
poesia pura.
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domingo, 2 de junho de 2013
sábado, 1 de junho de 2013
Musas e mães (Tânia Du Bois)
Em
homenagem à passagem do dia das mães, escolhi Martha Rocha para ser lembrada,
pois, todas as mães brasileiras são bonitas por dentro e por fora e têm uma
beleza irrepreensível, desnudando a alma da mulher. Martha colaborou para
deixar marcada aquela época como dos “anos dourados”, como gostamos de nos
referir às nossas mães.
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