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domingo, 2 de junho de 2013

Luciano Maia (W. J. Solha)





Vasculhava, apático, Do Mar ao Rio, com sonetos de Luciano Maia, quando encalhei num deles em castelhano – Cuerpo de Mujer, Blancas Colinas.... Suspeitei que sua beleza se devesse ao idioma  “una luz conmovida”, “la luna se apresó como una esclava” – mas vi, duas páginas antes, os mesmos versos em português, e eles me confirmaram estar diante de um poeta. O interesse cresceu. Maia começa o excelente O Grito, de Edvard Munch dizendo “A ponte aponta um céu doente” – e isso me remeteu diretamente ao célebre quadro maior da angústia , e ele encerra Fatvm, dedicado a Antonio Girão Barroso, lembrando que “tua mágica escritura (...) perdura / nestes versos, dos teus dessemelhantes / mas irmanados numa Dor Futura”. Isso – digo também rimando – parece-me poesia pura.

sábado, 1 de junho de 2013

Musas e mães (Tânia Du Bois)





     Em homenagem à passagem do dia das mães, escolhi Martha Rocha para ser lembrada, pois, todas as mães brasileiras são bonitas por dentro e por fora e têm uma beleza irrepreensível, desnudando a alma da mulher. Martha colaborou para deixar marcada aquela época como dos “anos dourados”, como gostamos de nos referir às nossas mães.