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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O novenário de Clauder Arcanjo (W. J. Solha)




O Nordeste não para de me surpreender. De repente estou com o Novenário de Espinhos, estreia na poesia — com aval de Ivan Junqueira — do Clauder Arcanjo, cearense de Santana do Acaraú —, eu de cara impressionado pela edição de luxo da Sarau das Letras, de Mossoró, Rio Grande do Norte, executada pela Expressão Gráfica, de Fortaleza, capa dura, 128 páginas de papel cuchê,  enriquecidas por fotos de Fred Veras, ilustrações de Augusto Paiva, Lourenço e João Helder Arcanjo, com os versos que seguem o Credo de que este é um fragmento:

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Três livros e uma ninfeta, em tarde de grande pânico (Nilto Maciel)


                         (Quadro de Eliseu Visconti)
 
                     
Tenho andado preguiçoso de ler novos poetas, contistas, romancistas, ensaístas. Muitas vezes, sinto certa angústia: estaria a perder tempo? Tenho mais vivido ao lado dos antigos e dos velhos. Para vocês terem ideia desses mergulhos (quase todos, mais de uma vez), menciono cinco obras: Rimas de José Albano; O muro, contos de Jean-Paul Sartre; Angústia, de Graciliano Ramos; Os melhores contos de Tchékhov; e O grande pânico, de Airton Monte. Ora, dirão, este último é novo, é de agora (sim, é mais novo do que eu), embora já não esteja conosco. Está, sim, aqui, ali, acolá, mesmo invisível, ao lado de José Albano, Graciliano, Sartre e Tchékhov. E de todos os bons artesãos da palavra.