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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Estado gozoso (Carlos Vazconcelos)

                                   (Escritor Carlos Vazconcelos, ladeado por Dideus Sales e Luciano Bonfim)

Nilto,
Agradeço o envio do seu Como me Tornei Imortal – Crônicas da Vida Literária.
Li quase tudo de uma esticada.
Crônicas adoçadas com ironia e apimentadas de humor.

Li-as em estado gozoso.
Tive até uma crise de riso com a frase “Prefiro morrer analfabeto a deixar um filósofo amargurado.” (p. 120).
Esses risos gratuitos que nos assaltam.
Visualizei muitas daquelas cenas e daqueles lustrosos personagens.

Senti saudade do Manoel Bulcão, senti nostalgia dessas noites ganhas por nos perdermos em literatura e convescotes.
Até me perguntei: Por que nos afugentamos, Nilto, se não podemos afugentar a puerilidade gostosa dessas noites que viram crônicas?
Digo que gostei. Melhor: Gostei muito.

Acrescento que a edição está um primor, dá gosto tê-la nas mãos.
Abraço.
Carlos Vazconcelos

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O novenário de Clauder Arcanjo (W. J. Solha)




O Nordeste não para de me surpreender. De repente estou com o Novenário de Espinhos, estreia na poesia — com aval de Ivan Junqueira — do Clauder Arcanjo, cearense de Santana do Acaraú —, eu de cara impressionado pela edição de luxo da Sarau das Letras, de Mossoró, Rio Grande do Norte, executada pela Expressão Gráfica, de Fortaleza, capa dura, 128 páginas de papel cuchê,  enriquecidas por fotos de Fred Veras, ilustrações de Augusto Paiva, Lourenço e João Helder Arcanjo, com os versos que seguem o Credo de que este é um fragmento: