(Escritor Carlos Vazconcelos, ladeado por Dideus Sales e Luciano Bonfim)
Nilto,
Agradeço o envio do seu Como me Tornei Imortal –
Crônicas da Vida Literária.
Li quase tudo de uma esticada.
Crônicas adoçadas com ironia e apimentadas de humor.
Li-as em estado gozoso.
Tive até uma crise de riso com a frase “Prefiro morrer
analfabeto a deixar um filósofo amargurado.” (p. 120).
Esses risos gratuitos que nos assaltam.
Visualizei muitas daquelas cenas e daqueles lustrosos
personagens.
Senti saudade do Manoel Bulcão, senti nostalgia dessas
noites ganhas por nos perdermos em literatura e convescotes.
Até me perguntei: Por que nos afugentamos, Nilto, se não
podemos afugentar a puerilidade gostosa dessas noites que viram crônicas?
Digo que gostei. Melhor: Gostei muito.
Acrescento que a edição está um primor, dá gosto tê-la nas
mãos.
Abraço.
Carlos Vazconcelos
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