E foi nesta
tarde fria e escura, que hoje, por incrível, nada tenho novo para ler, mas
gosto de requentar boas leituras e assim, enrosco-me no sofá, embrulho-me em um
cobertor e abro o livro de WJ Solha, gentilmente me enviado, com o devido
autógrafo, pelo autor. Esse é o Homem,
já lido assim que o recebi, com data de 22/6/2013, no entanto, acho que será
agradável o contato com este longo poema, deste autor que eu já admirava na
prosa e agora me surpreende também na poesia.
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quinta-feira, 5 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Bilhetes sem fronteiras (Carlos Trigueiro)
(Escritor Carlos Trigueiro)
Nos confins
paraibanos, rumos de Coitezeiras, Francisco, meu avô paterno, músico, encantou
um bilhete no sopro do clarinete. A
mensagem soprada varreu léguas, marcos, fronteiras e chegou a Parnamirim, terra
potiguar, onde vivia Maroca, minha futura avó. Maroca, com os olhos da cor do céu,
desencantou o bilhete musicado e não parou de cismar. A réplica levou a
eternidade de três luas no lombo de jegue amuado e montado por um abestado.
Depois de ler o bilhete de Maroca, Francisco botou o clarinete no ombro e o
berro no cinturão. Juntou seus teréns numa trouxa e cavalgou as léguas da
precisão. Até hoje ninguém sabe se Francisco pediu a mão de Maroca ou se Maroca
o agarrou pela mão. Sabido e comprovado é que, chegando ao litoral, arranjaram
bilhetes num veleiro e arribaram pro Norte da promissão.
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