Leiam O Laboratório das Incertezas. Paulo Vieira (UFPB 2013) é dono de um
senhor currículo, que vai de pós-doutorado em Paris, junto ao grupo Théâtre du
Soleil (1996), ao doutorado na USP com tese sobre Plínio Marcos (A Flor e o Mal, Firmo, 1994); e do
mestrado com dissertação sobre Paulo Pontes (A Arte das Coisas Sabidas, UFPB 1998), à publicação de bons romances
– como O Ronco da Abelha (Beca) e O Peregrino (FCJA) –, mais um Bolsa
Funarte de Estímulo à Dramaturgia (2007), com o texto Anita, etc, etc, além do que é chefe do Departamento de Artes
Cênicas da UFPB, universidade para a qual criou o Mestrado Institucional em
Teatro e, com seus colegas, a Especialização em Representação Teatral.
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Crônicas (Fernando Py)
Registram-se hoje dois volumes de
crônicas do cearense Nilto Maciel. Como me tornei imortal (Fortaleza:
Armazém da cultura, 2013) e Menos vivi do que fiei palavras: diários de
literatura (Aparecida, SP: Editora Penalux, 2012). No primeiro livro,
o autor, com cerca de quarenta anos de vida literária, fez uma seleção das
crônicas que publicou em jornais e revistas nas quais se refere a nomes
valiosos da literatura cearense em geral. São textos escritos com boa dose de
humor, a partir mesmo da crônica inicial – que dá título ao volume. Neles,
Maciel mais um a vez exibe seu conhecimento da literatura do Estado natal.
Tanto se refere a nomes cearenses já conhecidos, quanto se reporta a nomes ainda
à espera de consagração (como Luciano Bonfim e Clauder Arcanjo). De todos eles,
Maciel traça um perfil carregado de humor e ironia, mas sempre com generosidade
e interesse, juntamente de um rápido apanhado da obra deles. Com isso, faz uma
espécie de revisão quase crítica da cultura de uma região, com sua
multiplicidade de estilos e vozes. Pois, mais uma vez, verificamos que a
literatura cearense está entre as melhores do Brasil, haja vista que chama a
nossa atenção desde o nome de José de Alencar no século XIX. Evidentemente, o
autor não cuidou de fazer a história da literatura cearense, mas em suas
crônicas os escritores do Ceará aparecem com destaque, num conjunto tão bem
urdido e harmonioso que quase parece um romance sobre as letras atuais desse
Estado nordestino.
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