ENGANOS
Uma luz me aproximo é escuridão
Brilha agora em ouro o que ontem foi pó e não
O POEMA
Ouço seu som bater de asas inseto aflito
Mas ele me recusa
não se deixa ser
por mim escrito
Um dia leio este poema de outro poeta
UMA SUGESTÃO
Quem sabe indo a
Minas
Lembra
Há um céu farto de nuvens
na estrada levando a Minas
Um sonho se abrindo branco
algodão ao sol de Minas
Quem sabe indo aMinas
Lembra
Há o embalo dos berços nas viagens
CONSEQUÊNCIA
Em silêncio vimos o sofrimento
rio escuro
se alastrando
alagando a casa
Em silêncio respiramos
sob escombros
o peso
forçando os ombros
Metade do que éramos viveu
OBSERVANDO
Há uma hora
em que tudo
apodrece
Em que tudo recua e
respira com esforço
o rosto no muro
E os anjos
hesitam entre a
espada e a nuvem
CLANDESTINIDADE
Vivi na clandestinidade anos
No escuro nos bares na periferia
anos a fio
escondida
envolvida
em fumaças teorias
Na paixão. Na clandestinidade
Até que um dia me entregaram
à vida
OLHANDO
Não é o sim
não é o não
nem o talvez
A lua anda alta no céu
Fonte: http://orebate-selmovasconcellos.blogspot.com/
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