(Tristeza de poeta, de Ianka, colhido em gartic.uol.com.br)
O melhor de mim
está solto no vento.
Mãos, raízes, searas
e outras nuvens que invento.
Ai, o melhor de mim
no vento é que está.
Utopias, pandorgas
que menino avento.
Entretanto maduro
para todos os ares,
os semeio, e mais colho
aurassóis: cata-vento.
E, arando brisas, onde
me lamento, aí canto.
Pois o melhor de mim
frutifica no vento.
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