(Quadro de Badida Campos)
Marca presença nesta
noite
As formas grandes do
passado.
Todas que foram, do
meu lado,
Vejo, resguardo-as no
meu mote.
Não sei se faço bem,
se faço
Sem ter fracasso.
Não, acredito que
fazer
Já me permite ver que
não.
As forças tornam,
nelas são
Passado e agora um
uno ser.
Sou eu – meu ser –
que se completa
Nessa tal meta
físicacerta, instante são,
Misericórdia e
coração
Falam na voz em que
lhes falo,
Escrevem letras do
meu punho,
Plantam sementes pelo
mundo,
Depois me colhem no
plantado.
Nós caminhamos pela
estrada
Meta-plantada.
Só o que resta é o
consolo
De poder ver que algo
ficou
Plantado. Seja no meu
solo
De fala ou noutro que
sonhou.
Aqui, grafados no
papel,
Os que sou eu.
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