E eis o xote,
e a valsa, e a polca num só;
Ao erudito
do barroco – quase – dá-se um nó!
Toc’o Calado,
a Chiquinha, o Azevedo e Jacob;
Chorand’o choro
de contente sente dó!
Seja num bar
à beira-mar à lua dum farolim,
Unidos ímpio,
papa-hóstia, o judeu e o moslim,
Ressoa a flauta,
o pandeiro, violões, bandolim;
Chorand’a roda
a cirandar em torvelim.
Present’à roda
tão airosos o malandro e o mané;
O mais galante
exibe logo o lustre do mocassim,
E um chora o choro
de chinela arrasta-pé!
Cadenciado,
intrincado, meio “lé com o cré”;
E swingado,
descontent’e um tanto ledo é assim,
Chora o chorinho ao Pixinguinha e Nazareth!
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